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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Somando os dias em 2016, a prefeitura de Taió autorizou 16 anos em “atestados”.

Um levantamento feito pela nossa reportagem apontou que no ano passado foram emitidos 490 documentos onde o Município de Taió autorizou o afastamento do trabalho, por motivos de saúde, atestados, dispensas ou licenças maternidades. Os dados são referentes somente à Secretaria de Educação, Cultura e Esportes da Prefeitura do Município de Taió no ano de 2016.

Foram 5.840 dias de atestados, em um dos casos, um servidor trabalhou 60 dias no ano, os outros 305 dias, a pessoa esteve de “atestado”. A quantidade de dias onde servidores se afastaram do trabalho equivale há 16 anos.  É como se o contribuinte pagasse para uma pessoa ficar 16 anos afastada do trabalho.

O grande número de licenças de trabalho, baseado em laudo médico é prática comum no setor público, já que todos tem a garantia da estabilidade funcional.  No entanto, já se discute, há alguns anos, maneiras de diminuir a falta ao serviço.

O assunto voltou a tona com a proposta do vereador Jair Alberto das Neves, o Jinho do PP, que propôs ao município, criar uma lei com o objetivo de tentar diminuir esse tipo de licença. A proposta pretende beneficiar financeiramente, o servidor que não faltar ao trabalho. 

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