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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Brasil: A pátria deseducadora


O Brasil segue caindo no ranking mundial da educação, segundo dados do Programme for International Student Assessment (Pisa). O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. No Brasil, o Pisa é realizado a cada três anos. Neste ano, a aplicação do Pisa foi 100% por meio do computador, com foco em Ciências. Novas áreas do conhecimento entram nas avaliações: Competência Financeira e Resolução Colaborativa de Problemas. 

A avaliação, que ocorreu neste mês e ainda será divulgada oficialmente, envolveu mais de 30 mil estudantes nascidos no ano de 1999, matriculados a partir do 7º ano do Ensino Fundamental, distribuídos em 965 escolas. As informações contextuais foram coletadas por meio de três tipos de questionários: Questionário do Aluno, Questionário do Professor e Questionário da Escola.

Os participantes tiveram 120 minutos para completar o teste, dividido em duas sessões de 60 minutos e ainda 35 minutos para preencher questionários. A ideia é aferir como os estudantes aplicam o que aprendem. As questões, de múltipla escolha, abordaram situações reais da vida e pedem respostas curtas.

Nesta edição, estudantes sorteados fizeram avaliações adicionais sobre letramento financeiro e resolução colaborativa de problemas. Esse teste visou identificar o domínio dos estudantes sobre o controle das finanças diárias, além de saber como resolvem as situações cotidianas.


Em 2012, o Brasil estava em 55º no ranking de leitura, 58º no de matemática e 59º no de ciências, entre 65 países avaliados. Agora, o Brasil aparece classificado na 60ª posição em matemática e ciências, entre 76 países avaliados. Dentre os latino-americanos, o Chile é o primeiro da lista, em 48º lugar. Costa Rica, México e Uruguai também estão na frente do Brasil, em 53º, 54º e 55º respectivamente.

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