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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Saúde de Taió em debate


As reclamações no atendimento do Pronto Atendimento (PA), a falta de médicos nos PSFs e ausência de nascimentos no Hospital Dona Lisette não são novidades para ninguém. O atendimento na saúde foi tema e promessa de todos os candidatos a prefeito dos últimos 20 anos. O único Hospital da cidade se orgulha do dinheiro em caixa, da estrutura nova, mas não há médicos na folha de pagamento. O munícipio empurra a culpa na falta de profissionais no mercado, mas gasta mal os recursos da saúde. Uma audiência pública dia 22, vai colocar frente a frente os responsáveis por “gerir” a saúde no município.

Será a terceira audiência pública que tratará do assinto, a primeira junto com o Ministério Público, e pode a última tentativa, caso contrário a situação poderá parar na Justiça. Durante quatro meses o Ministério Público de Santa Catarina, através do Promotor de Justiça de Taió, Bruno Bolognini Tridapalli, tentou desvendar a situação na saúde pública de Taió.  Os piores casos são das gestantes, que são atendidas pelos SUS nos início da gestação e na hora do nascimento o médico, que fez o atendimento durante os nove meses não é o mesmo que fará o parto.

Serão discutidas duas questões especificas: A situação do Pronto Atendimento Municipal (PA) e o serviço de obstetrícia (realização de partos) no Hospital Dona Lisette. O promotor acredita que a audiência deverá por um fim no impasse entre hospital e prefeitura. Caso contrário, o MP vai propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o município e o Hospital, persistindo o impasse, os atendimentos poderão ser feitos por força judicial. “A nossa intenção é melhor o atendimento da saúde no município, tanto no Pronto Atendimento, quanto na questão de realizar partos via SUS no Hospital Dona Lisette”, explicou o promotor.


Segundo o Ministério Público há inúmeras reclamações obre o atendimento e a falta dos serviços prestados. Durante quatro meses Tridapalli colheu informações e tentou entender a situação. “Por isso vamos promover esse debate, entre Prefeitura, Hospital e a população”. Para o promotor a Audiência é a melhor maneira para iniciar uma mudança no atendimento da saúde e quem sai ganhando é a população. “É o momento onde as pessoas poderão vir e apresentar as queixas diretamente os diretores do hospital, representantes do poder público, vereadores e Ministério Público”, finalizou Tridapalli. Essa será a segunda Audiência promovida pelo Poder Legislativo para resolver a situação em Taió. 

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