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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Combustíveis devem aumentar 7%



Apesar de o Governo sustentar que não haverá rejuste do preço da gasolina, a expectativa dos empresários do setor é que o anúncio deve acontecer nas próximas semanas. Isso porque, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, afirmou  que a defasagem no preço da gasolina no Brasil em relação ao internacional é de cerca de 7%. Ele acredita que um reajuste no preço do combustível no mesmo percentual pode ocorrer, só falta o governo decidir quando será este aumento.

O vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis de Blumenau e Região, Douglas Werner Heckmann, confirmou que havia a expectativa que esse aumento poderia ter sido anunciado em 2012. “Acreditávamos que já deveria ter acontecido, havia a possibilidade de ser no final do ano passado, ou na vidada do ano. Agora voltaram a surgir boatos de que o aumento ocorra até a semana que vem”.

Heckmann, que é proprietário dos Postos Brasília em Rio do Sul, acredita que o aumento será de 7% na gasolina e 5% no óleo diesel. Mas ainda não há nenhuma informação oficial por enquanto. Ele explica que os proprietários de postos serão forçados a repassar o percentual, já que o aumento de preços é na fonte. “A elevação é atribuída á defasagem que a Petrobras diz ter, por conta de importações e custos mais altos no mercado internacional”, afirma o comerciante.Douglas relata que o aumento não deve prejudicar o comércio de combustível. “Lógico que uma vez anunciado, nos dias que antecedem o movimento nos posto aumenta um pouco, e nos dias posteriores o movimento diminui um pouco. Mas depois retorna ao normal”. Ele acredita que ninguém vai deixar de andar de carro por esse pequeno aumento. Diferente de épocas anteriores, onde o aumento maior causava um grande impacto nas vendas.

Ele também concorda que o preço está defasado há alguns anos. Nesse período o próprio governo retirou alguns impostos para não repassar o aumento para os consumidores. “Foram algumas manobras fiscais que não tiveram impacto no preço ao consumidor, mas agora o Governo vê que não tem mais o que fazer”, relatou Douglas.A Petrobrás vem acumulando prejuízos desde o ano passado, porque absorve a diferença entre o custo da gasolina importada e o valor cobrado no mercado interno. A estatal aguarda autorização do governo federal para reajustar o valor que vem sendo evitado para não impactar na inflação. 

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