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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Destino de lixo eletrônico em lei

A vereadora Bárbara Kirsten (PRB) recebeu na noite do dia 21, cerca de vinte lideranças de comunidades católicas para discutir a continuidade da coleta de lixo eletrônico em Rio do Sul. A legisladora frisou que se trata de uma questão ambiental, tema do qual todo o globo tem discorrido. Uma vez com o registro de mais de 700 signatários, Bárbara Kirsten se comprometeu a lutar para que esta demanda popular seja atendida pelo Poder Público. 

Carmem Schlatter, coordenadora da coleta das assinaturas, comentou um questionamento que tem testemunhado "Minha comunidade se perguntou o que se tem feito com as pilhas? E com as lâmpadas fluorescentes?". Carmem tem uma forte presença em comunidades católicas, em especial à Paróquia Divino Espírito Santo e do Movimento de Cursilho, este movimento vem ao encontro aa Campanha da Fraternidade 2011, cujo tema é voltado ao meio ambiente. 

"Fraternidade e a Vida no Planeta", diz o slogan da campanha deste ano. "Não nos preocupamos apenas em recolher, mas que haja todo um destino ecologicamente correto ao material", afirmou Bárbara Kirsten. A população solicita que seja implantado espaço apropriado, na comunidade, para o recolhimento de materiais tóxicos, não biodegradáveis, como pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e componentes eletrônicos, que costumam carregar metais pesados como o mercúrio, cujo descarte indiscriminado pode acarretar danos ao meio ambiente e à saúde dos seres humanos.  

A Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí, (Amavi) o Ministério Público e prefeitura haviam realizado esta coleta durante alguns dias, em uma campanha específica. Agora a sugestão da comunidade é que seja criada uma lei para que o espaço para descarte seja permanente, contemplando os bairros do município. Igrejas e postos de saúde foram alguns dos locais sugeridos para o depósito das materiais.

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