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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Vereador sugere cortar 100 cargos na prefeitura


Paulinho Uhlmann propõe a valorização de servidores efetivos e sugere reposição salarial a funcionários efetivos e corte dos 202 cargos em comissão.

O vereador Paulo Ingnácio Uhlmann (PR), de Taió sugeriu o corte de pelo menos, metade dos cargos comissionados, aqueles que são temporários e indicados pelo prefeito. O assunto ganhou corpo depois que um projeto de lei que visa a reclassificação salarial de servidores deu entrada na Câmara. O vereador fez a solicitação do número de funcionários da atual administração, para desenhar um comparativo com os valores arrecadados pelo município todos os meses. Nos últimos anos, segundo Paulinho, a arrecadação do município, com impostos, taxas e passaram de R$ 1,2 milhões, para R$ 2 milhões mensais.

Ele argumenta que nem a inflação teve este aumento, “graças ao empenho do povo de Taió, a nossa arrecadação, não cai, só aumenta, o repasse para a Câmara também foi maior”. Uhlamnn disse que já no ano passado, o gasto com a folha de pagamento consumia quase 50% da arrecadação mensal do município. O vereador citou que hoje o município possui 666 funcionários, destes, 464 são efetivos e 202 têm cargos de comissão.

Paulinho solicitou via requerimento o número de funcionário que ganham gratificação. “A folha de pagamento gira em torno de R$ 935 mil reais por mês, quase um milhão”. Disse o vereador em tribuna. Ele sugeriu que pelo menos metades dos 202 cargos comissionados sejam extintos. “Mas eu não sei se estes 202 valem pelo custo benefício, esses funcionários têm o nome de cargo de confiança, deveriam trabalhar mais, são cargos do prefeito, são cargos dos amigos do prefeito. Vejo uma falta de comprometimento dessas pessoas para o município”.

O vereador sugeriu cortar o número dos cargos de confiança e que a prefeitura valorizasse o grupo de funcionários efetivos. “Porque passa ano e sai ano, são essas pessoas que permanecem nos cargos”. O Sindicato dos Servidores Municipais de Taió (SINTRASP) promoveu uma série de reuniões com os funcionários, para oferecer uma proposta de reclassificação de salários. Desta vez, a diretoria do SINTRASP discutiu apenas os casos dos cargos efetivos e não fez cálculos aos cargos de diretor, chefe, assessor e outros cargos em comissão.

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