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terça-feira, 8 de março de 2011

O parlamento feminino catarinense


Deputadas Ada de Luca (PMDB), Ana Paula Lima (PT), Dirce Heiderscheidt (PMDB), Angela Albino (PCdoB) e Luciane Carminatti (PT)



O Dia Internacional da Mulher, comemorado em oito de março, tem este ano um diferencial: os números mostram que o sexo feminino ampliou, em 2011, sua participação na esfera política. Com uma bancada de cinco parlamentares, a maior em 177 anos de história, o Parlamento catarinense vai prestar homenagem às mulheres na sessão ordinária do dia 9, das 14 às 16 horas. Na ocasião, será oficializada a criação da bancada feminina suprapartidária, que atuará em defesa das causas de gênero, como a proteção, o combate à violência e a defesa dos direitos da mulher.

Os números mostram que o sexo feminino ampliou sua participação na esfera política. Pela primeira vez, uma mulher foi alçada ao comando da Nação, a petista Dilma Rousseff (PT) eleita em 2010. A Assembleia Legislativa de Santa Catarina, por sua vez, alcançou a sua maior representatividade feminina em 177 anos de existência. Até então, o maior número de deputadas no Legislativo catarinense tinha chegado a quatro. Atualmente, a bancada de saias ocupa cinco das 40 cadeiras do Parlamento com as deputadas Ada Faraco de Luca (PMDB), Ana Paula Lima (PT), Angela Albino (PCdoB), Dirce Haeiderscheidt (PMDB) e Luciane Carminatti (PT).

HISTÓRIA

A primeira deputada catarinense foi eleita em 1934 pelo Partido Liberal, quebrou dois paradigmas de uma só vez: era mulher e negra. A professora Antonieta de Barros conquistou 35.484 votos, mas teve sua carreira interrompida com a instituição do Estado Novo. Voltou na Legislatura de 1947 a 1951 pelo PSD e morreu em 1953. A próxima deputada foi Ingeborg Colin Barbosa Lima (PTB), que cumpriu mandato de 1959 a 1963.

Depois disso foram 25 anos sem eleição de deputadas até a agricultora Luci Choinaki (PT), ser eleita para a 11ª Legislatura, de 1987 a 1991. A 12ª Legislatura (1991-1995) só teve participação masculina. Ideli Salvati (PT) foi a única mulher eleita para a 13ª Legislatura (1995-1999) e reeleita para o mandato de (1999 a 2003).

Na 15ª Legislatura, além de Odete de Jesus se fizeram presentes Ana Paula Lima (PT) e as suplentes Alba Schlichting (DEM) e Simone Schramm (PMDB). Na 16ª Legislatura (2007 a 2011) estiveram presentes Ada de Luca (PMDB), Ana Paula Lima (PT) e Odete de Jesus (PRB). A deputada Ana Paula Lima foi a 2ª vice-presidenta da Mesa, entrando para a história como a primeira mulher a presidir interinamente o Parlamento catarinense. Odete de Jesus tem o maior número de mandatos, três.

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