Teixeira contra aposentadoria de Bornhausen e Konder Reis

“É o clamor das urnas. Meus eleitores pedem isso, portanto vamos trabalhar pela interrupção das aposentadorias vitalícias a ex-governadores.” Foi com estas palavras que o Deputado Jorge Teixeira iniciou sua participação no programa Conversas Cruzadas, da TV COM, ontem à noite.

O apresentador Renato Igor, que intermediou o bate-papo, levantou, além da questão das pensões vitalícias, a questão das regionais e dos segmentos dos trabalhos no legislativo catarinense. Assuntos estes que foram debatidos ainda com a participação dos Deputados Maurício Eskudlark, Aldo Schneider e Ângela Albino. Teixeira lembrou que existem outras categorias que também recebem pensões vitalícias, como é o caso das viúvas e filhos de militares, e que precisariam ser analisadas com calma e serenidade.

O Deputado Jorge Teixeira, quando questionado sobre como o Governador Raimundo Colombo vai governar e se relacionar com a Assembleia Legislativa, afirmou que confia e acredita na maneira republicana que Colombo administrará o Estado e se relacionará com os outros poderes constituídos. Disse que no parlamento catarinense existem 40 pessoas pensantes que estão ali para analisar as propostas da melhor forma, sempre pensando no bem comum do povo catarinense.

Outro assunto discutido foi a questão das 36 secretarias regionais. Em certo momento sua colega Deputada Ângela Albino disse concordar com a ideia, porém não vê a necessidade de existirem 36 regionais. Teixeira lembrou que o Governador também tem este pensamento e com o passar do tempo pretende readequar melhor este cenário. Em resposta a Deputada, disse que o governo federal também tem uma série de ramificações nos Estados que poderiam ser diminuídas, porém com uma grande diferença.

Em Santa Catarina, nas secretarias regionais, existe uma grande participação popular, onde o exercício democrático acontece naturalmente nos conselhos regionais. Jorge afirma que as regionais atingem de maneira ainda mais forte a população do extremo-oeste, onde a distância da capital é muito grande. “Temos que pensar no governo e nas pessoas como um todo, sempre buscando beneficiar o maior número de pessoas possíveis”, terminou o Deputado que assumi como membro.